Sono restaura visão e mantém qualidade da saúde ocular
Noites mal dormidas provocam uma série de problemas, como o cansaço visual, a síndrome do olho seco e, consequentemente, eleva o risco para doenças ainda mais graves
O sono é um processo biológico natural e essencial, capaz de restaurar e manter a saúde, inclusive a ocular, pois, ao dormir, o corpo é regulado e reparado. Uma boa noite de sono é importante para a qualidade da visão, sendo um período para as células oculares se regenerarem, as toxinas serem eliminadas e o filme lacrimal restaurado, podendo assim, continuar com a lubrificação e proteção dos olhos contra irritações e infecções.
De acordo com a oftalmologista e diretora do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Juliana Guimarães, as noites mal dormidas provocam uma série de problemas, como o cansaço visual, a síndrome do olho seco e, consequentemente, eleva o risco para doenças ainda mais graves, como a degeneração macular e o glaucoma, propiciando a perda progressiva da visão, quando não tratadas adequadamente.
O excesso de tempo em frente a telas é considerado um dos principais vilões na queda da qualidade do sono. “A ação prejudica a visão com o crescimento da miopia, afinal, a luz azul desses dispositivos afeta a produção do hormônio do sono, conhecido como melatonina”, explica a oftalmologista.
O tempo de exposição prolongado e a falta de descanso tornam o olho seco ainda mais comum, motivo de reclamações frequentes, principalmente, entre jovens. Para se ter uma ideia, uma pesquisa da Aston University, no Reino Unido, publicada na revista científica The Ocular Surface, revelou que 90% dos jovens, entre 18 e 25 anos, apresentam, ao menos, um sinal ligado a essa condição, provocando uma série de incômodos.
Para Juliana, qualquer sinal de desconforto ocular é indicativo para consultar um oftalmologista. A consulta será espaço para uma avaliação minuciosa e o médico vai prescrever alternativas para diminuir os incômodos.
No caso do olho seco, por exemplo, a solução envolve a prescrição de lágrimas artificiais, também conhecidas como colírios, que apesar de parecerem apresentar uma função bastante simples, não devem ser compradas sem recomendação médica, sob risco de piorar os sintomas.
Fonte: Multi Comunicar/Assessoria de Comunicação