O descarte irregular de lixo, entulhos e até de móveis velhos tem gerado preocupação entre os moradores na região de Palhano. A sujeira acumulada próximo à região conhecida como “Morro do Sabão”, nos últimos dias, além do mau cheiro, causa sérios riscos à saúde da população.
Além da poluição visual, o acúmulo de resíduos atrai insetos, roedores e favorece a proliferação de mosquitos como Aedes aegypti, responsável pela transmissão de dengue, chikungunya e zika. O medo aumenta ainda mais nesta época do ano, com a chegada do período chuvoso. Outro problema apontado pelos moradores é que os entulhos chegam a obstruir parte da rua, obrigando pedestres a disputarem espaço com os veículos.
O local virou um verdadeiro bota-fora. “Todo dia aparece um monte novo de lixo. É sofá velho, pedaços de madeira, sacos de entulho. A rua está ficando intransitável”, disse um morador que preferiu não se identificar.
O problema do lixo espalhado também pode ser visto em várias outras regiões do município, conforme já denunciado pela nossa reportagem, não só em locais onde não há pontos de coletas, mas também onde a prefeitura mantém lixeiras coletivas.
Questionada sobre a limpeza do local, a prefeitura ainda não se pronunciou.
A situação reacende o debate sobre conscientização ambiental, principalmente neste momento em que o mundo se reúne na COP 30, em Belém, para discutir a sobrevivência humana no planeta, responsabilidade coletiva e políticas públicas mais eficazes também sobre o gerenciamento de resíduos sólidos na cidade.
