
Enquanto a prefeitura de Brumadinho está preocupada em terceirizar parte do serviço de saúde pública, pacientes cobram mais agilidade em procedimentos como cirurgias e até mesmo atendimentos na rede municipal. A demora levanta questionamentos sobre a eficiência do sistema de regulação e o direito à saúde garantido por lei.
Uma paciente de Brumadinho aguarda desde agosto do ano passado pela realização de uma cirurgia na coluna. A espera está causando dor e sofrimento à Patrícia de Souza Marcolino, de 45 anos. Em entrevista ao jornal Folha de Brumadinho, Patrícia relatou seu drama vivido no dia a dia. “Eu não aguento mais tanto sofrimento. Estou tendo que depender da minha família e vizinhos para tudo. Hoje não consigo nem ir mais ao banheiro sozinha. Quando meu marido não está em casa, tenho que chamar minha vizinha para me ajudar. Hoje vivo a base de remédios”, explica.
Ainda de acordo com Patrícia, várias tentativas já foram feitas junto aos responsáveis da secretaria municipal de Saúde do município, mas até o momento a única coisa que fizeram foi ignorar seu problema. “Por diversas vezes tentei ajuda e estão simplesmente ignorando meu caso. Inclusive já chegaram a questionar meu problema de saúde, dizendo que era questão psicológica. Já implorei para todas as pessoas possíveis e até hoje não conseguiram resolver a minha situação. A única coisa que quero é que resolvam minha condição e que façam a cirurgia, conforme o meu médico indicou. Eu só quero uma resposta”, ressalta.
O jornal Folha de Brumadinho procurou a prefeitura para falar sobre o caso de Patrícia e aguarda um posicionamento.
Enquanto isso, a paciente segue esperando, sem saber por quanto tempo ainda terá que conviver com dor e incerteza.
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