Museu do Escravo, em Belo Vale, a memória do período de escravidão no Brasil

O Brasil celebrada neste dia 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra e o Dia Nacional de Zumbi dos Palmares. A data foi concebida em 1971, formalizada nacionalmente em 2003 e se tornou feriado nacional em 21 de dezembro de 2023.

E para conhecer um pouco sobre a história e o período da escravidão no Brasil, vamos fazer uma viagem no Museu dos Escravos, localizado na cidade vizinha de Belo Vale.   

Em 1975, um Decreto Municipal criou o Museu do Escravo, que num primeiro momento foi instalado na fazenda Boa Esperança, em Belo Vale, construída ainda no século XVIII, por volta de 1790 e que pertencia ao Sr. Romualdo José Monteiro de Barros – o Barão do Paraopeba.

No dia 13 de maio de 1988, em comemoração ao centenário da abolição da escravatura brasileira, o museu foi transferido para o centro da cidade de Belo Vale, onde fora inaugurado em suas atuais dependências, o museu, um prédio em estilo colonial projetado por Ivan Pavle Boujanic.

O Museu possui 6 salas em seu pavimento superior, onde é possível contemplar peças e utensílios ligados a “Casa Grande”, que eram de uso e posse dos senhores da época. Já o pavimento inferior, existe um grande pátio e ao centro a estátua de um escravo sendo açoitado no pelourinho. Ao redor, as senzalas guardam peças do período da escravidão, objetos esses que eram usados no trabalho diário e também no castigo aplicados contra os escravos.

Ao todo, são mais de 4 mil peças que traduzem os 358 anos de escravidão vividos em nosso país.

Confira o Horário de Funcionamento:
Segunda-Feira: Fechado para manutenção.
Terça a sexta-feira: 07:00h às 16:00h.
Sábados, Domingos e Feriados: 09:00h às 17:00h.

Taxa de visitação:

R$ 5,00 (por pessoa)

Crianças com idade de até 5 anos e 11 meses e pessoas acima de 60 anos, são isentos da taxa de visitação.

Informações: (31) 3734-1649

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