Lixeiras coletivas geram problemas e moradores de Casa Branca cobram soluções

Pontos de coletas atraem animais que rasgam todo o lixo, uso irregular do descarte de entulhos, além da queima criminosa dos resíduos

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O que era para ser um mecanismo de controle de limpeza urbana e facilidade na coleta dos resíduos sólidos produzidos pela própria população, virou um grande problema em muitas localidades do município. Em Casa Branca, por exemplo, moradores denunciam que os pontos de coletas coletiva viraram verdadeiros lixões a céu aberto e com risco de proliferação de doenças.  

De acordo com relatos recebidos pelo jornal Folha de Brumadinho, frequentemente, as lixeiras transbordam e atraem animais que rasgam e espalham todo o lixo no entorno. Além disso, os pontos também são usados por parte da população com descarte irregular de entulho e lixo doméstico colocados fora do horário da coleta. Para muitos moradores, a situação já ultrapassou os limites do incômodo e gera um risco à saúde pública. “Tem dia que nem dá para passar perto. O mau cheiro é insuportável e sempre tem animais rasgando os sacos e espalhando lixo na rua”, relata uma moradora do bairro.

Essa semana, um dos locais, próximo à escola municipal, foi alvo de um incêndio, sendo necessária a intervenção de brigadistas para que as chamas não se alastrassem para uma região de mata.

Outro ponto levantado pelos moradores é a localização das lixeiras. Algumas ficam próximas às residências e comércios, o que agrava ainda mais a situação. Os moradores cobram soluções imediatas sobre a situação no bairro, com campanhas de conscientização sobre o descarte correto dos resíduos sólidos, readequação e manutenção das lixeiras, além de ampliação dos serviços de coleta.

Procurada, a Prefeitura de Brumadinho não retornou nosso contato até o fechamento desta reportagem.

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