Mês da Mulher destaca feminismo e emancipação feminina

Adesão ao movimento é o caminho de uma mulher consciente de seu papel de valor

A advogada e pesquisadora mineira, Maria Inês Vasconcelos, lança o livro “Mulheres que não se escondem” sobre a luta delas e seus efeitos, não apenas no cotidiano feminino, mas também, deles, pois, apesar da visão geral, podem sim entender e apoiar a causa.

O feminismo visa igualdade social e direitos, uma vez que os homens, por muitos séculos, foram os únicos detentores de poder, para que possam estudar, trabalhar, votar e terem acesso a segurança, justiça, salários justos e até a liberdade de escolha, como a de não se casarem ou se tornarem mães.

Maria Inês afirma ter se tornado feminista por entender que a adesão ao movimento é o caminho de uma mulher consciente de seu papel de valor, tendo desenvolvido sua ética no convívio diário a outras mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade ou pouca consciência de cidadania, às margens de direitos mínimos e que precisavam de emancipação e liberdade.

O problema é que o desconhecimento faz com que muitas se declarem não feministas e se sintam superiores por isso, apesar de desfrutarem dos direitos alcançados no passado, sendo que, na realidade, até os homens podem se considerar feministas, por entenderem seus privilégios provém do sexo definido em seu nascimento.

Apesar das diversas conquistas, as mulheres ainda precisam do feminismo, afinal, diversas delas ainda não tiveram a oportunidade de se emanciparem e vivem às margens do direito mínimo de um ser humano. É um longo processo, uma luta contra pensamentos seculares, que um dia, darão espaço para um mundo mais igualitário.

Fonte: Assessoria/Multi Comunicar