Deputado apresenta requerimento com pedido de prioridade na investigação sobre ameaças a padre

O documento, assinado por Leleco Pimentel, será encaminhado à Comissão de Direitos Humanos, onde passará por aprovação

O deputado estadual Leleco Pimentel, do PT, apresentou na manhã desta segunda-feira, 22, junto à Comissão de Assuntos Municipais, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, um requerimento, com pedido de providências para que sejam agilizadas as investigações sobre o que teria motivado as agressões cometidas por dois homens encapuzados contra Padre Cláudio José da Silva, Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, no distrito de Piedade do Paraopeba, em Brumadinho. O documento será encaminhado à Comissão de Direitos Humanos, onde passará por aprovação. Um outro requerimento também foi apresentado em manifesto de solidariedade ao pároco.

O caso ocorreu na última quinta-feira, 18, quando o sacerdote fazia uma caminhada matinal em uma rua da localidade. O padre foi agredido com socos, chutes e teria sido ameaçado, com dizeres: “aqui você não fica”. A delegacia de Brumadinho investiga o caso.

Na sexta-feira, 19, a Arquidiocese de Belo Horizonte divulgou nota e disse que o religioso retomou suas atividades na paróquia no sábado e está sendo acompanhado pela equipe de evangelizadores da Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário.

Padre Cláudio assumiu a Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, em fevereiro último e a agressão gerou revolta e preocupação aos paroquianos. Entre as ações desenvolvidas pela gestão do novo pároco, na paróquia, está a reformulação dos conselhos paroquiais e formação de uma nova comissão para acompanhar as obras de restauração da igreja matriz de Nossa Senhora da Piedade. As obras de restauração estão paralisadas há quase 2 anos e já consumiram mais de 3,5 milhões de reais.

Em fevereiro deste ano, o deputado Leleco Pimentel, visitou a igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, acompanhado de uma comissão e Padre Cláudio, em diligência após audiência pública realizada em julho de 2023, que discutiu, no legislativo mineiro, a paralisação do processo de restauração do templo.