Março Lilás e o combate ao Câncer de Colo do Útero

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O mês de março foi instituído como o mês de combate ao câncer de colo do útero, que é o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres e a quarta causa de morte por câncer entre a população feminina no Brasil. A prevenção primária do câncer de colo de útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo papilomavírus humano, o HPV. A infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital, ou seja, da vulva, vagina ou ânus. O uso de preservativos durante a relação sexual protege parcialmente do contágio do HPV.

Segundo especialistas, o risco aumenta principalmente pelo fato das mulheres iniciarem a relação sexual precocemente, ter vários parceiros durante sua vida sexual e pelo tabagismo, mulheres que fumam excessivamente.

Os sintomas do câncer de dolo do útero aparecem de forma lenta, o que pode não ser sentido na fase inicial da doença. Nos casos mais avançados, os sintomas podem evoluir para sangramento vaginal intermitente, que vai e volta, ou após a relação sexual, secreção anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os tratamentos indicados, estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento vai depender do estágio da doença e de fatores pessoais, como idade do paciente, comorbidade e desejo da mulher ter filhos.

Prevenção

Desde 2014, o Ministério da Saúde adicionou no calendário de imunização, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos e meninos entre 11 e 14 anos. A vacinação e a realização de exames preventivos, o Papanicolau, estão como ações de prevenção contra a doença. O exame de prevenção é indicado, mesmo após a vacina, a partir dos 25 anos de idade e deve ser realizado periodicamente. A vacina não protege todos os tipos oncogênicos do HPV.