Nove vereadores rejeitam denúncia contra prefeito e secretária de educação

Uma outra denúncia que supostamente envolvia uso da máquina pública também foi recusada

A maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Brumadinho rejeitou a denúncia protocolada na última terça-feira, 8, contra o prefeito Nenen da Asa, do PV e a Secretária Municipal de Educação, Sônia Barcelos. A denúncia, de iniciativa popular, foi protocolada por vários professores.

Vontaram contra a denúncia:
Alessandra do Brumado, Vanilson dos Santos Porfírio (Geada), ambos do Cidadania; Ricardo Da Tejucana, do PSL, Valcir Rambinho e Ivam Egg, Xodó, os três do PV; além de Max Barrão, do MDB, Daniel Crentinho, do PSB. O vereador Ninho, do PSL, não votou por ter assumido interinamente a presidência da casa.

O único vereador que votou a favor do recebimento da denúncia foi Gabriel Parreiras, do PTB. Os vereadores Guilherme Morais, do PV, Daniel Do Brumado, do CIDADANIA e
Jhon Roberto, do PSB, não participaram da votação, alegando ter uma outra reunião.

Segundo o documento apresentado, o Prefeito Nenen da Asa e sua irmã Sônia Barcelos teriam utilizado recursos do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – em desvio de finalidade.

Conforme denúncia, na análise da documentação de receita e despesas, teria-se constatado que foram feitos pagamentos irregulares e indevida utilização de recursos originários da conta específica do FUNDEB, contrariando a norma de
regência do órgão.

Além disso, uma outra denúncia também foi rejeitada pelos vereadores. O documento apresentado apontava uma série de irregularidades que teriam sido praticadas por Nenen da Asa e seu secretário de Governo exonerado do cargo recentemente, Geraldo Augusto Matosinhos, o Guti, com o uso da máquina pública, na empresa do ex-secretário.

Investigação:

Nenen da Asa está sendo investigado pela Câmara em outra denúncia acatada em fevereiro, por possíveis irregularidades que, em tese, teriam sido praticadas pelo prefeito. Entre elas, possível favorecimento da administração pública a seus familiares, além de crimes de responsabilidade e improbidade administrativa.