O futuro do Brasil está nas mãos e nos dedos dos brasileiros

Os rumos da nossa nação estão nos dedos de cada eleitor brasileiro e não podemos abrir mão de votar com consciência e responsabilidade

Por João Relâmpago/ @joaorelampagooficial Queridos leitores, meu abraço! Este ano, no dia 2 de outubro, teremos eleições em nosso país, na qual teremos a preciosa oportunidade, por meio do sagrado direito ao voto, de escolhermos ou mantermos os atuais deputados, senadores, governadores e o presidente da república do Brasil. Quanta responsabilidade!

Abraham Lincoln, o 16º presidente norte-americano, disse uma das frases mais impactantes e desconcertantes sobre o tema em questão e que talvez melhor represente este sentimento do poder e dos reflexos das nossas escolhas: “O voto é mais forte do que a bala (de um revólver)! ”.

O que mais me incomoda e chama a minha atenção no processo eleitoral, além, claro, de desconfiar com extrema veemência das urnas eletrônicas que, na minha opinião, e após ler vários artigos sérios sobre o tema, são suscetíveis a fraudes, é o ceticismo do povo brasileiro.

E é nesta onda de total descrença dos eleitores que mora o grande perigo e, sobretudo, surfam os políticos profissionais que, durante os quatro anos, só trabalham para se reeleger. Os famosos candidatos “copa do mundo”, aqueles que só aparecem de quatro em quatro anos somente para conquistar o seu voto, muitas vezes, pasmem, em troca de uma cesta básica, um pacote de fraldas, um churrasco regado a muita cerveja ou até mesmo um saco de cimento ou um tanque de gasolina.

Por outro lado, embora nada justifique a nossa omissão, ouso dizer que a classe política somente será respeitada quando abrir mão dos altíssimos salários, do fórum privilegiado e das mordomias imorais, sobretudo, em um país com milhões de miseráveis ou que sobrevivem com um salário mínimo. Mas este tema, em específico, juntamente com a minha desconfiança com a legitimidade e confiabilidade das urnas eletrônicas e no processo em um todo, ficam para um próximo artigo.

Temos a responsabilidade de decidir o futuro da nossa nação e isto não é uma brincadeira. É algo seríssimo! Ao digitar os números nas teclas das urnas não estamos tão somente cumprindo a nossa obrigação constitucional. Se não tivermos a consciência de que somos os grandes responsáveis por escolher quem vai nos representar e que temos que fazê-lo de forma consciente e acautelada, ficaremos eternamente reféns de políticos que não tem qualquer tipo de compromisso com o país e com o nosso povo. Como diria o meu saudoso avô Joãozinho: “Depois que a procissão passou não adianta tirar o chapéu!”.

Eu amo e respiro política desde que me entendo por gente e nunca fugi de um bom debate no campo das ideias. Mas confesso, do fundo do meu coração, de que eu tenho um ranço e até mesmo certa preguiça de discutir com aqueles que estufam o peito e dizem com a convicção de um sábio: “Eu odeio política! Todos os políticos são ladrões e vou votar em qualquer um porque o voto é obrigatório!”.

Infelizmente, estas pessoas não tem a noção do quão estão sendo omissas e suprimidas e que, se para muitos não faz nenhuma diferença quem os representará, pelo menos deveriam sair deste mundo egoico e pensar nas futuras gerações que o sucederão, incluindo os filhos e netos.

Não podemos mais nos isentar do nosso papel de cidadãos e abrir mão do nosso dever de eleger políticos sérios e honestos, que sejam comprometidos com os verdadeiros anseios da maioria, tenham preparo para ocupar o cargo e cujas pautas e ideias sejam alinhadas às nossas convicções.

Pode ser que você, leitor, odeie política e não se interesse pelo assunto. É um direito seu e eu respeito. Mas isto não o exime da responsabilidade de escolher as pessoas certas que irão decidir por nós os destinos da nossa cidade, do nosso estado e do nosso país, desde o preço da gasolina, do pãozinho, da carne, do arroz e do feijão, passando pela gestão da educação, segurança pública, saúde e os todos os outros desígnios do nosso país.

Chegou a hora de nos unirmos em torno de um só projeto chamado Brasil, de acabar com esta divisão tosca, medíocre e “pseudo-ideológica” do “nós” e “eles” e de priorizarmos o interesse coletivo ao individual. Estamos todos no mesmo barco. Jamais nos esqueçamos!

Os rumos da nossa nação estão nos dedos de cada eleitor brasileiro e não podemos abrir mão de votar com consciência e responsabilidade, já que o reflexo da nossa decisão irá impactar, diretamente, os próximos anos que poderão ser de atraso ou de avanços. A decisão é nossa! Ao invés de nos envergonharmos com a nossa política, que tal termos orgulho das nossas escolhas e do nosso exercício de praticarmos a democracia de forma plena e convicta??? Esta é a nossa opinião. Até a próxima!