Vereadores votam contra realização de Audiência Pública sobre obra da igreja de Piedade

Aproximadamente 3.5 milhões de reais já foram gastos com a restauração e obra está paralisada desde o ano passado

Foi rejeitado nesta quinta-feira, 15, durante a reunião ordinária na Câmara Municipal, o requerimento, de autoria do vereador Daniel do Brumado, do Avante, que solicitava uma Audiência Pública para esclarecer as dúvidas da população sobre a paralisação da obra, informações sobre o projeto, o que foi feito até agora e o que ainda terá que ser feito, além da origem dos recursos aplicados e a prestação de contas detalhada sobre os gastos com a obra.

Pelo menos 8 vereadores votaram contra o requerimento. São eles: Alessandra do Brumado, do Cidadania, Edna Teixeira, do Cidadania, Valcir Martins, do PV, Ivam Egg, do PV, Max Barrão, do MDB, Daniel Crentinho, do PSB, Xodó, do PV e Jonh Roberto, do PSB. Já o vereador José Eustáquio, do União Brasil, saiu antes da votação. E o vereador Itamar Franco, do PV, não compareceu na reunião ordinária. O presidente da Casa, Ricardo da Tejucana, do União Brasil, só vota em casa de empate.

Além dos representantes da prefeitura, o documento pedia a convocação de membros da Arquidiocese de Belo Horizonte, da empresa responsável pela execução da obra, além da Associação Ama Aldeia que recebeu recursos para a restauração.

Há mais de 10 anos os moradores lutam pela restauração da igreja Matriz. O projeto foi elaborado entre 2013 e 2014, pela Escola de Arquitetura da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Segundo a própria prefeitura, aproximadamente 3.5 milhões de reais já foram gastos com a restauração. Desse total, 2.5 milhões vieram da Vallourec e da Vale, por meio da Lei Rouanet.